PRORROGAÇÃO DE PRAZOS DE PAGAMENTO DE TRIBUTOS NO SIMPLES NACIONAL

 
PRORROGAÇÃO DE PRAZOS DE PAGAMENTO DE TRIBUTOS NO SIMPLES NACIONAL
💲Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL terão postergados, por 3 (três) meses, as parcelas com vencimento em 20/04/2021 (adiada para 20/07/2021), 20/05/2021 (adiada para 20/09/2021) e 21/06/2021 (adiada para 22/11/2021).
 
📑 A medida consta na Resolução nº. 158/2021 do Comitê Gestor do Simples Nacional e vale para todos os tributos apurados no âmbito do SIMPLES NACIONAL, incluindo ICMS e ISS.
 
💵 Os pagamentos poderão, ainda, ser fracionados em duas parcelas, de 50% cada uma delas. A primeira quota deverá ser quitada até a nova data do vencimento do período de apuração respectivo (20/07/2021, 20/09/2021 e 22/11/2021) e o restante até o dia 20 do mês subsequente.
 
No dia 24/03/21, o Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a prorrogação de três meses ao pagamento dos impostos de micro e pequenas empresas integrantes do sistema de arrecadação. A medida deve ser publicada no dia 25/03/2021. Com isso, os tributos que venceriam em abril poderão ser parcelados em duas vezes e pagos em julho e agosto; os vencidos em maio poderão ser pagos em setembro e outubro; e os vencidos em junho poderão ser pagos em novembro e dezembro.
 
O Simples Nacional abrange IRPJ, IPI, PIS/Pasep, Cofins, CSLL, ICMS, ISS e CCP. No último ano, com o início da crise de Covid-19, já haviam sido adiadas em seis meses as parcelas de março, abril e maio.
 
De acordo com José Barroso Tostes Neto, secretário especial da Receita Federal, R$ 27,8 bilhões serão contemplados pelo adiamento. 17 milhões de contribuintes serão beneficiados, a maioria de microempreendedores individuais. Disse que serão adiados os tributos com pagamento previsto para abril, maio e junho. Nesses meses, as empresas do Simples ficarão livres de fazer o recolhimento, mas apenas de forma temporária. Os valores precisarão ser quitados em seis parcelas, de julho a dezembro de 2021. “Três meses serão pagos em seis meses”.
 
“Adotamos uma importante medida de alívio, para dar fôlego a micro e pequenas empresas e condições de atravessar esse período mais crítico”, afirmou Tostes. Segundo ele, o diferimento de tributos para empresas que não são do Simples está em estudo e será adotado, caso de mostre necessário. Ele lembrou, porém, que a arrecadação do mês de fevereiro foi recorde. Por isso, defendeu uma análise minuciosa do cenário e dos impactos econômicos da covid-19.
 
O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, que desde o ano passado tem a função de coordenar o grupo de monitoramento dos impactos econômicos da covid-19, disse que o cenário econômico está sendo constantemente avaliado. Ele deixou o caminho aberto para novas ações para evitar demissões de trabalhadores e garantir acesso a crédito às empresas.
 
Programa de redução de jornada e salário vai ser próxima medida, diz secretário
 
Marcelo Guaranys também acenou com a retomada do programa de redução de jornada e salário ou suspensão de contratos como próxima ação a ser adotada pelo governo. Segundo ele, o auxílio emergencial a vulneráveis era uma prioridade, mas já foi destravado. Agora, um dos focos é o BEm, benefício emergencial pago a trabalhadores para compensar a perda salarial pelos acordos. “Vem logo em seguida”, disse Guaranys.
 
As medidas de crédito para as empresas em dificuldade, por sua vez, devem ser anunciadas “num futuro muito próximo”, afirmou o secretário. Ele citou os “próximos dias e semanas” como prazo para o anúncio dessas iniciativas. “Sabemos da importância das medidas de crédito para as empresas”, disse.
 
Outra medida relevante, segundo Guaranys, é o programa que permite os acordos para manutenção de empregos. “Estamos trabalhando para viabilizar BEm da melhor forma e com menor custo possível. Estamos discutindo sobre qual será o melhor desenho”, disse o secretário, que não respondeu de forma objetiva se os recursos para o benefício serão destinados por meio de crédito extraordinário, que fica fora do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas à inflação)
 
A íntegra da resolução para dowload e está disponível neste link: https://bit.ly/3cjO20u

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